sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PELO NÃO USO DE ANIMAIS EM CIRCOS

Animais em Circo

Pode parecer divertido assistir a um macaco fazendo piruetas ou a um elefante dançando num circo. Mas saiba que, para que eles se apresentem dessa forma, são submetidos a todo tipo de violência e sofrimento.

  • Vivem permanentemente presos a correntes ou em pequenas jaulas que impedem seus movimentos. Na Natureza, estes animais caminham grandes distâncias por dia, e se exercitam para se manter física e mentalmente saudáveis.
  • São mal-alimentados, podendo ficar até vários dias sem receber comida. Muitas vezes, sua alimentação é cortada como punição. Alguns são alimentados com restos de comida já em estado de putrefação ou até com cães e gatos vivos, capturados nas ruas.
  • A higiene e assistência veterinária que recebem, quando recebem, costumam ser precárias. Suas jaulas não são limpas e eles passam a maior parte da vida pisando, comendo e dormindo sobre suas fezes e urinas, desenvolvendo infecções e doenças.
  • São continuamente transportados de um lugar para outro, com pouco descanso e intenso estresse, sempre confinados em suas pequenas jaulas.
  • Passam a vida toda em isolamento, longe de seus bandos e de seus ambientes naturais. Os elefantes, como exemplo, são animais extremamente inteligentes, sociáveis e sensíveis. Eles reconhecem um parente mesmo depois de anos de separação, ficam de luto pela perda de um companheiro e são muito dóceis, suportando todo tipo de agressão sem revidar.
  • Para realizar os números de dança, saltos e piruetas, são submetidos a um treinamento cruel: apanham com bastões de ferro, chutes e socos, são chicoteados, levam choques elétricos, são postos a pisar sobre chapas quentes, machucados com objetos pontiagudos. Os grandes felinos têm sua testa queimada pelo menos uma vez na vida, para não esquecerem o que é a dor. Suas presas e garras são arrancadas, muitas vezes sem qualquer anestesia, para que não mordam ou arranhem seus domadores enquanto apanham durante seu treinamento. Às vezes até suas línguas são cortadas. Desta forma, ficam com o corpo coberto de cicatrizes e feridas, que geralmente infeccionam devido à falta de cuidados veterinários e à falta de higiene, que os levam a uma morte lenta e dolorida.
  • São obrigados a realizar rotinas incômodas, muitas vezes dolorosas e totalmente contra sua natureza.
Mesmo com todas essas agressões, ainda têm um forte espírito que os mantém vivos. Devido a todo o estresse e maus-tratos, a maioria acaba se tornando neurótica, desenvolvendo comportamentos repetitivos ou estereotipados. O balançar da cabeça do elefante é um exemplo de comportamento neurótico.

Muito já se ouviu falar sobre animais de circo que agrediram seus tratadores ou o público, às vezes resultando em morte. Na maioria das vezes, isto se deve ao sofrimento de anos reprimindo seus instintos de autodefesa. Essa frustração pode encontrar uma saída mediante um ataque a quem estiver a seu alcance.

Mesmo tendo nascido em cativeiro, como tentam justificar alguns donos de circo, os animais ainda mantêm seu espírito. Ser nascido em cativeiro não os impede de desenvolver seus instintos e inteligência naturais. De qualquer forma, eles recebem os mesmos maus-tratos daqueles que são capturados na Natureza.

Nós seremos co-responsáveis pelos maus-tratos que os animais de circo recebem enquanto continuarmos de braços cruzados. Vamos nos unir, sem usar de agressão ou violência, do contrário estaremos agindo da mesma forma que eles.

Extraído de:  http://tribunaanimal.org/index.php?/Nossas-Lutas/Pelo-n%C3%A3o-uso-de-animais-em-Circos/Circos.html

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