Nancy Ann Tappe, entrevistada por Jan Tober
Nancy, quais são seus conselhos para os pais de crianças índigo?Simplesmente conversar com eles, mostrando alguma possibilidade em vez de simplesmente dizer “não”. Eles não aceitam esse tipo de resposta nem algo do tipo “não vou ficar respondendo todas as suas perguntas”.
Isso os faz imaginar que você não sabe as respostas e os incita a tentar descobri-los sozinhos.
E como agir?
Deve-se dar a eles algumas opções, orientando-os primeiro. Um exemplo “Quando eu tinha a sua idade e fiz isso, o resultado foi… E você? Como resolveria o problema?”
Isso normalmente faz com que percebam a situação e tomem a decisão correta. Minha filha sempre fez isso com meu neto. Pode-se sentar com uma criança índigo e dizer a ela: “Sabe hoje eu tive um dia muito cansativo e estou bastante nervoso. Se você insistir muito em fazer algo errado e me irritar.
Não quero ter de gritar, mesmo porque você também não vai gostar. Vamos fazer um trato: você me ajuda e quando eu terminar tudo o que tenho pra fazer eu lhe dou um sorvete, certo?” Mas não se esqueça da promessa que fez a ele!
Parece interessante e creio que o mesmo método pode ser usado entre maridos , esposas e amigos.
Sim, pode. Mas nós, adultos, tivemos de aprender a nos comunicar assim. Já essas crianças nascem pensando desta maneira.
Isso significa que eles vão nos ajudar a nos desenvolvermos também?
Mais que isso. Irão nos ajudar sermos mais honestos. Eles têm uma personalidade muito forte. Por vezes é melhor deixá-los assumir o controle das situações. Se uma criança índigo ou cristal é em um quarto, irá rabiscar as paredes e arrancar os tacos e o carpete do chão. Tornam-se destrutivos e não cooperam quando isolados. Se tentar colocá-lo na cama mais cedo durante uma festa, todos na casa certamente saberão que ele não quer.
Com eles é preciso colocar em prática todos os princípios de convivência em família, e não apenas idealizá-los. A criança índigo e cristal tem plena consciência de seu lugar na família e faz questão de ser respeitada.
E quanto às regras?
Dar ordens , simplesmente, não adianta. Um exemplo é o sistema educacional e escolar em que não se permite às crianças perguntar e dizer tudo o que pensam. Crianças índigos são diferentes. “Porque tenho de fazer isso?” ou “se tenho de fazer, farei do meu jeito” são suas respostas a ordens sem explicação.
Elas têm consciência das regras de nosso mundo idealizado e não de nosso mundo real.
Esperam que sejamos pais de verdade, que passemos mais tempo com eles e que seja um tempo bem aproveitado. Para nós, qualidade de vida é sinônimo de conforto material, mas para elas a nossa presença é importante. Precisam sentir que têm atenção de verdade.
Mesmos nós, adultos, precisamos disto. Os pais devem lembrar que não adianta simplesmente estar presente. É preciso estar com as crianças e lhes dar atenção total, pois elas sentem a diferença.
Ou pode-se simplismente dizer a elas: “Tenho de sair” ou “tenho de fazer determinada coisa agora”. E elas responderão: “Está certo. Vou tomar um sorvete até você voltar”, não há problema em se ausentar , desde que explique isso a elas de maneira honesta. Os índigos gostam de ajudar,mas não de ser forçados. Se isso acontece, eles se rebelam, pois conhecem muito bem a sua capacidade.
Qual é o conselho para professores que têm de trabalhar com grupos de índigos e não-índigos juntos?
Isso não é um problema,embora a tendência seja uma diminuição das crianças não-índigos.
Você conhece alguma escola que ofereça um sistema de ensino para índigos?
O sistema mais próximo do ideal aqui nos Estados Unidos é o sistema Waldorf.
Que tipo de terapia para índigos com problemas psicológicos?
Um bom psicólogo pode ajudar, embora infelizmente a maioria deles não esteja preparada para tratar os índigos. Seu treinamento se baseia nos conceitos de Spock, Freud e Jung , e nenhum deles trabalha (ou não totalmente) com este tipo de criança. Os índigos são totalmente diferentes.
O melhor tipo de profissional para índigos conceituais , é um psicólogo que trabalhe com esportes, especialmente nos caso dos meninos.
Para um humanista ou artístico, o mais aconselhado é um psicólogo comum. Já no caso dos interdimensionais necessitam de regras mais rígidas, porque tem pensamento muito abstrato. Precisa de aconselhamento específico.
Extraído de: http://revolucaodosindigos.wordpress.com/2012/01/24/os-pais-como-guias/
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